“A NEGLIGÊNCIA E A IRRESPONSABILIDADE QUE MATA.”
Trabalhadores do SAAE e terceirizados que trabalhavam na obra do Itaici, exercem suas funções sem nenhum amparato de segurança. Esta falta de investimento na segurança do trabalhador infelizmente rendeu a vida de um pai de família. O SAAE não dispõe de equipamentos adequados para a segurança do trabalhador, deixando de cumprir com as Normas Técnicas de Segurança. O descaso e a negligência “mata” mais um trabalhador no exercício de suas funções. Quando entrevistados sobre o ocorrido, ainda fazem questão de dizer e enfatizar que o funcionário que sofreu o acidente e veio a óbito era um terceiro, tentando se eximir da responsabilidade, preocupando-se somente em manter a “boa imagem” de administração.
TERCEIRIZADO, OU NÃO, A VIDA DE UM TRABALHADOR, PAI DE FAMÍLIA FOI CEIFADA POR NEGLIGÊNCIA.
CADÊ O ENGENHEIRO DE SEGURANÇA??????”
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Indaiatuba
Um homem de 43 anos morreu soterrado na manhã desta quarta-feira (22) em Indaiatuba (SP). Ele era o encarregado da obra de alargamento de pistas da avenida Coronel Antonio Estanislau do Amaral, em Itaici. O acidente aconteceu por volta das 11h30, quando uma pedra se desprendeu e atingiu o homem, que estava dentro de um buraco de três metros de profundidade. Junto com a pedra veio terra e ele ficou completamente soterrado.
Outro funcionário também foi atingido pela terra, mas ficou com apenas metade do corpo coberto. Funcionários da própria obra chamaram o resgate do Corpo de Bombeiros e com ajuda das máquinas a terra foi retirada. Os socorristas constataram a parada cardíaca e começaram no próprio local os procedimentos de reanimação.
Levado até o Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), ele não resistiu aos ferimentos e morreu. A assessoria de imprensa da unidade hospitalar confirmou que o homem chegou já sem vida ao local. A equipe fez todos os procedimentos padrões para reanimação, mas sem sucesso.
O corpo dele será encaminhado até o Instituto Médico Legal (IML) de Campinas (SP) para exames que atestarão a causa da morte. Em seguida será liberado à família. O local foi isolado pelo Corpo de Bombeiros para a realização da perícia da Polícia Científica regional de Campinas. Uma viatura da Guarda Civil preservou o local. A Polícia Civil investigará o caso.
Iniciada em junho, a duplicação da Alameda Coronel Antônio Estanislau do Amaral terá o custo de R$ 8 milhões e o prazo contratual para a conclusão dos serviços é de um ano e meio, ou seja, novembro deste ano. Além do aumento de faixas na via, será construída outra ponte no Rio Jundiaí com mais duas novas faixas de rolamento. A via de 2,1 quilômetros terá quatro faixas de rolamento em toda a sua extensão.
fotos: Hugo Antoneli Junior/Comando Notícia | Fonte: Comando Notícia